Guia completo: Documentos e impostos para importar e-bikes da China
- Lucas Silva

- 5 de nov.
- 4 min de leitura
Atualizado: 7 de nov.

O mercado de bicicletas elétricas no Brasil está em plena expansão. À medida que cresce o interesse por mobilidade sustentável e transporte alternativo, mais empresários estão buscando importar e-bikes diretamente da China — país que lidera a produção mundial de veículos elétricos leves.
Mas, para que esse processo seja lucrativo e seguro, é fundamental entender quais documentos são necessários, quais impostos serão cobrados e quais etapas devem ser seguidas no processo de importação. Este guia completo, preparado pela FutureVolt, vai te ajudar a evitar erros e aproveitar todas as vantagens desse setor promissor.
1. Por que importar bicicletas elétricas da China
A China é o maior polo mundial de fabricação de bicicletas elétricas, oferecendo uma enorme variedade de modelos, tecnologias e faixas de preço. Importar direto da fábrica proporciona benefícios como:
Preço mais competitivo em relação ao mercado local.
Acesso a novos designs e tecnologias antes de chegarem ao Brasil.
Possibilidade de personalização OEM com a sua marca própria.
Controle de qualidade direto na origem, especialmente quando o fornecedor é confiável.
A FutureVolt atua como fornecedora direta de e-bikes para o mercado brasileiro, oferecendo suporte técnico, personalização de marca e logística simplificada. Se você planeja importar bicicletas elétricas em 2025, este é o melhor momento para iniciar.
2. Documentos obrigatórios para importar e-bikes da China
Antes de iniciar o embarque, você deve reunir toda a documentação exigida pela Receita Federal e pelos órgãos de controle. Os principais documentos incluem:
2.1 Fatura Comercial (Commercial Invoice)
Emitida pelo fornecedor, deve conter:
Nome e endereço do comprador e vendedor;
Descrição detalhada dos produtos;
Quantidade, valor unitário e total;
Condições de venda (Incoterms);
País de origem e destino.
2.2 Packing List
Lista de embalagem com informações de peso bruto, peso líquido, dimensões e número de volumes. Facilita a conferência física durante o desembaraço aduaneiro.
2.3 Conhecimento de Embarque (Bill of Lading ou Air Waybill)
Emitido pela transportadora marítima ou aérea, é o documento que comprova o envio da carga.
2.4 Certificado de Origem
Confirma que o produto foi fabricado na China. É importante para o cálculo de tarifas alfandegárias e para usufruir de possíveis acordos comerciais.
2.5 Catálogo Técnico ou Ficha Técnica
Documento técnico que descreve a potência do motor, tipo de bateria, autonomia e características elétricas da e-bike — informações necessárias para a classificação fiscal (NCM) correta.
3. Impostos e taxas sobre bicicletas elétricas importadas
O custo final de importação depende da classificação fiscal e dos impostos incidentes. A seguir, os principais tributos que incidem sobre a importação de e-bikes:
3.1 Imposto de Importação (II)
Calculado sobre o valor aduaneiro (mercadoria + frete + seguro). Para bicicletas elétricas, a alíquota costuma variar entre 20% e 35%, dependendo da NCM utilizada.
3.2 IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
Varia entre 5% e 15% e incide sobre o valor aduaneiro somado ao II. Produtos sustentáveis podem ter incentivos fiscais em determinados estados.
3.3 PIS e COFINS
Tributos federais que somam cerca de 9,65% sobre o valor total da importação. São recolhidos no momento do desembaraço aduaneiro.
3.4 ICMS
O ICMS varia conforme o estado de destino, geralmente entre 12% e 18%. É calculado sobre o valor total da operação, incluindo todos os impostos federais.
Dica: utilize o Simulador de Tributos da Receita Federal para estimar o custo total de importação. Isso ajuda a definir preços de revenda mais competitivos.
4. Processo de registro e liberação da importação
A importação de e-bikes deve ser feita através do SISCOMEX, o sistema oficial de comércio exterior do Brasil.O processo segue as seguintes etapas:
Habilitação no RADAR — autorização para operar no comércio exterior.
Registro da Declaração de Importação (DI) — onde todos os documentos são anexados e os impostos são calculados.
Canal de conferência aduaneira:
Verde: liberação automática;
Amarelo: verificação documental;
Vermelho: inspeção física da carga.
Desembaraço aduaneiro — etapa final, após o pagamento dos tributos.
Trabalhar com um despachante aduaneiro experiente é altamente recomendado. Ele garante que o processo ocorra dentro das normas e evita multas ou retenções indevidas.
5. Classificação fiscal (NCM) das bicicletas elétricas
A classificação mais comum é NCM 8711.60.00, referente a veículos com motor elétrico auxiliar.No entanto, há variações para scooters elétricos e motos elétricas, como:
8711.90.00 — outros veículos elétricos sem pedais;
8711.60.90 — versões com potência superior e uso urbano intenso.
Uma classificação incorreta pode gerar autuações e atrasos no desembaraço, por isso é essencial confirmar com um despachante ou consultor especializado.
6. Custos logísticos e opções de transporte
O custo do frete depende do volume, peso e urgência do envio.As opções mais comuns são:
Frete marítimo (FCL/LCL): ideal para grandes quantidades, com custo por unidade reduzido.
Frete aéreo: indicado apenas para amostras ou pedidos urgentes, devido ao alto custo.
Frete multimodal: combina transporte marítimo e terrestre, útil para distribuição regional.
Empresas como a FutureVolt podem auxiliar na cotação de frete e consolidação de carga, reduzindo custos logísticos e simplificando o processo.
7. Dicas práticas para reduzir custos e evitar erros
Escolha fornecedores com experiência em exportar para o Brasil.
Peça que o fornecedor inclua todos os dados técnicos e NCM sugerido na fatura comercial.
Faça uma análise de custos total (CIF + impostos + frete interno) antes de definir preços de revenda.
Avalie a possibilidade de importar com a marca OEM FutureVolt, que já possui documentação e certificações adequadas para o mercado brasileiro.
Para pequenos volumes, considere importação via trading ou parceiros locais com radar ativo.
8. Conclusão: Planejamento é o segredo da importação bem-sucedida
Importar bicicletas elétricas da China para o Brasil pode ser altamente lucrativo, especialmente com o crescimento do setor de mobilidade elétrica em 2025.Mas o sucesso depende de planejamento, conhecimento fiscal e escolha de parceiros confiáveis.
Com o suporte da FutureVolt, você tem acesso direto a fábricas certificadas na China, consultoria em documentação, e soluções logísticas completas — tudo para que sua importação ocorra de forma rápida, segura e rentável.
Quer começar a importar e-bikes em 2025? Entre em contato com a FutureVolt e receba um plano personalizado para seu negócio.possível reduzir custos, evitar atrasos e garantir uma operação sustentável no mercado brasileiro.
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